Bertoleza
Quitandeira, escrava cafuza que mora com João Romão, para quem ela trabalha como uma máquina. Trabalhadora, submissa, sonhava com a liberdade por meio de uma carta de alforria. É enganada por João Romão quando este falsifica sua carta de alforria. Representa o arquétipo da mulher ideal nos moldes da época, acrescido do fato de ser negra e escrava. “E, no entanto, adorava o amigo, tinha por ele o fanatismo irracional das caboclas do Amazonas pelo branco a que se escravizam, (...) são capazes de matar-se para poupar do seu ídolo a vergonha do seu amor.”“... às quatro da madrugada estava já na faina de todos os dias...” (Inocêncio Solimões)
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